24 de outubro de 2018
O abastecimento dos grandes centros depende cada vez mais das câmaras frias ou frigoríficas, seja pelo mercado interno, seja pelas exportações. Para se ter uma câmara eficiente, durável, de baixo custo de construção e de manutenção, os cuidados com o isolamento térmico têm de ser redobrados. Uma câmara com isolamento e impermeabilização corretos, dentro das normas, garante temperatura adequada e constante e custos menores no consumo de energia.
O EPS tem se mostrado um excelente material para isolamento, tanto em câmaras construídas com alvenaria como pré-fabricadas em painéis revestidos de chapa galvanizada e pintada. O primeiro cuidado que se deve tomar é quanto à especificação do EPS dentro da NBR 11752. No caso das câmaras construídas, cuidado maior deve-se tomar com a impermeabilização, que tem de ter também barreira de vapor d’água e ser executada com perfeição.
O isolamento térmico deve ser feito sempre em duas camadas com juntas desencontradas, as espessuras devem variar de acordo com a temperatura de uso e classificação do material. Recomendamos sempre o uso de F III, por ser o mais eficiente isolamento de temperaturas abaixo de zero.
A câmara construída deve ser cuidadosamente verificada ao ser impermeabilizada para não haver infiltração de vapor d’água, que prejudicará o isolamento térmico, qualquer que seja o isolante.
Câmaras pré-fabricadas
A montagem de câmaras em painéis pré-fabricados em EPS é considerado isolamento de terceira geração. Os painéis são geralmente revestidos com chapas metálicas. A montagem é mais rápida e as barreiras de vapor, mais eficientes, além das paredes delgadas ocuparem menos espaço para o mesmo volume de câmaras.
O núcleo de EPS e o revestimento são unidos por colagem e prensagem, formando um elemento rígido e de resistência mecânica muito boa. O fechamento do teto com painéis suspensos dispensa lajes e permite grandes vãos sem colunas dentro da câmara.