24 de outubro de 2018
Para o isolamento térmico de lajes o EPS é dos mais baratos e eficientes. Sua fixação é fácil e se obtém o isolamento desejado com espessuras bem delgadas. Hoje em dia não se admitem lajes de cobertura expostas ao sol sem isolamento térmico. Seja pela dilatação que destruirá a impermeabilização rapidamente, seja pelo desconforto que isso ocasiona.
Há soluções de isolamento com vários materiais, mas se levarmos em consideração a relação custo-benefício, sem dúvida a melhor solução é usar placas de EPS. Para os climas do Brasil, 30mm de espessura são suficientes para isolar com eficiência essas lajes. Há duas opções para isolar lajes impermeabilizadas:
1 – Isolamento térmico sobre a impermeabilização (ISO nº 6)
Após a aplicação da impermeabilização, as placas de EPS são fixadas geralmente com o próprio material de fixação do impermeabilizante, até com asfalto de baixo ponto de fusão. Só não se utiliza esse processo quando o fixador contiver solventes orgânicos que destroem o EPS.
Sobre as placas coloca-se um véu de poliéster e sobre este a proteção mecânica de argamassa desempenada. Em lajes de terraço transitável, aplica-se o contrapiso para fixação do piso de acabamento. Se for para trânsito de veículos, o contrapiso deve ser armado. Deve-se deixar juntas de dilatação desde o contrapiso.
2 – Isolamento térmico sob a impermeabilização (ISO nº 5, 7, 8 e 9)
Neste caso sobre a regularização da laje aplica-se uma pintura impermeável ao vapor d’água. Colam-se as placas de EPS com as mesmas especificações da opção 1. A impermeabilização definitiva é aplicada sobre o EPS, seguindo-se as especificações do fabricante.
Sobre a impermeabilização aplica-se a mesma proteção mecânica ou o contrapiso indicados na opção 1, para posterior acabamento.
Em lajes de terraços transitáveis, recomenda-se o EPS tipo P2, com densidade aparente de 17 a 20kg/m³. Pode-se usar o EPS em pérola ou moído, como agregado na argamassa de regularização e enchimento, criando declividades necessárias ao bom escoamento de água.