5 de dezembro de 2018
Além do concreto leve, há sistemas construtivos muito bem desenvolvidos para produzir painéis autoportantes para construção civil. Com o desenvolvimento da argamassa armada pode-se obter peças estruturais bem delgadas. A união desse sistema com o miolo de EPS criou um painel que, montado antes da aplicação de argamassa torna-se monolítico depois de pronto, criando uma edificação à prova de abalos sísmicos, leve, além de muito confortável.
Testes feitos no IPT de São Paulo demonstram, inclusive, uma grande resistência ao fogo e um conforto térmico no interior de casas feitas com esses painéis, bem acima de casas construídas com processos convencionais. Por não absorver água, o EPS forma paredes impermeáveis.
Por sua resistência, esses painéis são usados também como lajes de cobertura e até piso. Com isso, pode-se obter um processo construtivo sem perdas e com grande economia de escala.
A sequência de montagem de painéis na construção de casas é simples: após concretar as fundações calculadas para suportar apenas 100 kg/m² de paredes e tetos, e deixando nelas pontas de ferro para amarração dos painéis, estes são montados no prumo e amarrados entre si por grampos ou arame recozido.
As tubulações de água e eletrodutos são facilmente inseridos nos painéis, após abrir seu espaço com calor. Faz-se a primeira projeção de argamassa em ambas as faces dos painéis de EPS. Após fixar os caixilhos e esquadrias, repete-se a projeção de argamassa, dando-se ao mesmo tempo o acabamento com desempenadeira e feltro. Nas áreas molhadas, colam-se azulejos com argamassa aditivada.
Após concluída, a casa fica com aspecto de alvenaria, porém com paredes mais delgadas, muito mais leves e sensação de muito mais conforto.